Mas eles levavam isso muito à sério, degladiavam na cama e estupravam-se um ao outro, resultando em sangue e escoriações diversas, em situações que beiravam o canibalismo.
Ele estava passando recentemente por problemas psiquiátricos, alegava
que ouvia vozes que o mandavam fazer coisas, como dirigir na contramão a
180 Km/h, calçar os sapatos trocados e empurrar pessoas em
frente a carros que passavam, além da masturbação em público.
Certa vez ao chegar em casa, encontra sua mulher num tubinho preto e botas de vinil.
- Amor? - chama ela.
- Hum?
- Queria te pedir uma coisa...
- Que é?
Então ela se aproxima lentamente e cochicha algo em seu ouvido. Aquele
era o dia do aniversário dela e a história deles estava prestes a tomar
outro rumo, havia um incenso de ópio aceso, e assim que o mesmo se
apaga, ele começa a sentir um cheiro, o mesmo cheiro que ele sentia
antes de executar aqueles atos malucos: o de sangue.
Escrito por Júlio Freitas (10/05/2015) |
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