1º: Páre em um acostamento distante da cidade, próximo à ponte, retire meu corpo do carro, passe batom em meus lábios e jogue-me no rio;
Atirá-la na água foi fácil, o difícil foi a parte do batom, ele teve que cortar um pedaço da língua da sua mulher com seu canivete suíço, já que aquela não parava dentro da boca desta. Feito isto, ele entra no carro, acende um cigarro e risca o 1º item da folha. o 2º dizia o seguinte:
"Vá até o bar 'Warm Beer and Cold Women' e faça sexo no banheiro com Caddy, a garçonete. Da última vez que fomos lá ela me confessou que queria te dar o rabo. Goze dentro dela, não se preocupe com isso, nem com o meu corpo boiando no rio. Eu já cuidei de tudo. Caddy está com a 3ª tarefa".
Assim que termina o cigarro, ele dirige até o local, era perto do meio dia mas o frio continuava intenso, e estava ficando nublado. Ele estivera naquele lugar há 2 semanas com sua mulher, nunca gostou dali, exceto pela jukebox. Sentou-se ao lado da janela, os assentos eram de um couro vermelho acolchoado, unidos às mesas de madeira. Ao avistar a garçonete, pede uma dose de vodka e assim que ela retorna com a bebida, ele diz:
- Então...Caddy, vou ser o mais direto possível, - bebe tudo num gole só- eu tenho um puta tesão por ti e gostaria de te enrabar, ali no banheiro.
- Como assim? - pergunta ela, fingindo estar surpresa.
- Ah qual é? Vamos ali, eu sinto que tu também quer, pelo menos é o que os teus olhos me dizem agora.
Ela sorri com o canto da boca e então fala:
- Entre na última casinha do banheiro feminino daqui a 5 minutos, também tenho um envelope teu.
Passado este tempo, ele vai até lá, certificando-se de que ninguém o estava cuidando. Caddy realmente era uma ruiva muito gostosa, e um tanto maluca; sem muita demora, eles partem para a ação, sentados na privada; ela não tirara a saia e nem a malha preta, somente a calcinha. Ao final da trepada, ela lhe dá um envelope e o beija. Durante o beijo, ele começa a sentir novamente aquele cheiro de sangue, e as vozes lhe diziam: "quebre a cabeça dela na borda da privada", aquilo era mais forte que ele, não era algo questionável e sim, uma ordem.
- Caddy?
- Hum?
- Prometo que não vai doer, tá?
- Sobre o que tu está faland...
Antes que ela pudesse terminar, ele a pega pelos cabelos e estava tudo
feito. Um som seco e mais nada. Saiu do bar sem olhar para os lados e
nem para trás, saiu inclusive sem pagar sua bebida. Neste momento, uma
poça de sangue se formava ao redor do corpo da garçonete. Tocava Tom
Waits na jukebox. Tocava Tom Waits na jukebox.
Assoviava.
Escrito por Júlio Freitas (10/05/2015) |
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